ENCERRAMENTO DA LIVRARIA
FIM
É com enorme desgosto que informamos que
Este projecto, iniciado em Março de 2005, chega, infelizmente, ao fim. Tudo tem um fim, mas é claro que não o queríamos tão c
Chegamos ao fim com tristeza, mas também com a consciência – tranquila – de que tudo fizemos pela Livraria e pelos nossos Clientes.
Até encerrarmos definitivamente portas, no próximo mês de Março, o nosso horário manter-se-á, bem como as actividades já agendadas e a agendar. A partir de hoje faremos promoções de livros, CDs e filmes (descontos até 20%), a difícil fase de liquidação total. Apareça.
Deixamos vago um espaço bonito e bem equipado, para quem o puder e quiser aproveitar (escritórios, gabinetes,… pode servir para tanta coisa!). Estamos abertos a ofertas e propostas.
Por tudo o que fizeram por nós, agradecemos a todos os nossos Clientes e Amigos (foram muitos e bons os que fizemos!!!).
13 Comments:
A livraria não pode fechar!!!
Lamento-o por vocês. Lamento-o por nós. Viseu (os viseenses) vai ficar mais pobre: não há, pelo menos até ver, quem ocupe o espaço que vocês deixam vazio. É pena...
Abraço.
Mais um motivo de tristesa. É pena que tenha de acontecer.
É pena que só os grandes centros comerciais vinguem nesta luta diária.
Beijos.
Caros amigos, Grande Cientista,
Que tristeza!!...... E q vergonha ao mesmo tempo!!! Vergonha das nossas classes políticas (centrais e locais, qualquer cartório será sempre pequeno prós delitos de ambas) q se importam mais pelo alcatrão e pelo cimento q pelas artes e a cultura e q nunca souberam mostrar o caminho (enfim, são vítimas do miserabilismo da sua própria condição e educação, as desafortunadas). Vergonha da população viseense q se empanturra em centros comerciais e lojas dos 300 e deixa q se lhe escapem pelas mãos todos os projectos culturais dignos desse nome q lhe são propostos por meia dúzia de carolas q insistem em tornar viseu uma cidade mais interessante. Parabéns a vocês por essa coragem. Eu não a tive, refugiei-me nesta Lisboa e não fiquei pra lutar por um Viseu intelectualmente digno. Não seria capaz, a tarefa é demasiado penosa e a ingratidão demasiado penetrante.
Cá de fora vou vendo os projectos irem e virem, com a placidez de quem assiste à inevitabilidade da morte das papoilas em campos de cardos, e o pasmo intrínseco à constatação de q novas papoilas vão surgindo sempre aqui e ali. Assim era a Livraria da Praça, uma papoila em terra árida, deslocada no espaço, avançada no tempo. Seguindo as pisadas de outros projectos isolados q a cidade já conheceu. Tirando o Teatro Viriato q se socorreu de bons padrinhos pra se levantar dos escombros e se impor, a maioria morreu ou está moribundo. O único q sobreviveu de forma digna (e se expande e faz e acontece, nunca paro de me espantar!!) foi o ACERT..... ah, peço desculpa, o ACERT é em Tondela!!...
Enfim, estou desolado... Quando visitei a Livraria da Praça neste Dezembro (conduzido pelo Grande Zeta, decerto quem mais estará a sofrer com tudo isto) fui arrebatado pelo agasalho do espaço, pelo cuidado das obras disponíveis, pela limpeza das estantes (q empinadamente exibiam a omissão dos dantas deste mundo), pelo sabor dos divãs de leitura, pelo carícia da esplanada, pela meiguice da bica. E depois a violência frenética de 150 Eventos!! 150 obras de arte cujo único pecado é serem irrepetíveis. Quem lá esteve, esteve!! Quem não esteve ouvirá falar!!
FIM é demasiado forte! Que vergonha........
Obrigado amigos,
Pedro Machado
olá a todos!
Fiquei tão surpresa com a notícia quanto triste. Considerava a Livraria da Praça um lugar especial, diferente de tudo o que estamos habituados a ter nesta cidade, que lamentavelmente aos poucos e poucos vai colocando a cultura a um canto escuro e frio, desmotivando qualquer artista a tomar seja que iniciativa for.
Um projecto muito alternativo com toda a seriedade a que temos sido habituados, vai desaparecer para dar lugar muito provavelmente a um espaço que não vai ser nosso...
Às vezes é preciso saber desistir, mas dói, dói quando somos obrigados a desistir de um sonho nosso, desistir de algo onde depositamos tanta vitalidade, simpatia e acolhimento.
Lamento mesmo muito...Mais um espaço de real interesse, de formação, de reflexão, de cultura...fecha.
A continuar assim, qualquer dia nem um teatro temos, e o que temos...bem, não vou comentar...
Muita sorte para futuros projectos!!!E obrigada pelos momentos proporcionados.
Beijinhos a todos!!
Foi com uma tristeza infinita que li este texto de despedida...
É tão penoso constatar que esta nossa cidade ainda é demasiado obtusa e que não está preparada para espaços com a qualidade e o espírito de inovação da Livraria da Praça. (Será que algum dia o estará?...)
Os meus sinceros parabéns pelos momentos únicos que proporcionaram a todos os assíduos frequentadores e ávidos leitores e, sobretudo, pelo manancial de actividades, de tertúlias e de acções que desenvolveram, fazendo as coisa acontecer e trazendo o mundo, o conhecimento e a informação a esse cantinho aprazível e aconchegante que é a Livraria da Praça.
Quiçá daqui por uns tempos não se reunirão as condições para este projecto ousado vingar? Talvez nessa altura Viseu se liberte dos grilhões do obscurantismo e da tacanhez e possa, enfim, respirar cultura, saber, literatura?
Por isso, não é um adeus, mas um até já!
Um abraço,
Ana Cota
Lamento profundamente e só agora, ao ser confrontada com a notícia do encerramento, se abate sobre mim um sentimento de culpa ao dar-me conta que foram poucas as vezes que estive presente.
Um abraço.
LN
Não acreditei na notícia à primeira! Voltei a linkar o endereço e ...fiquei consternado. Não é possível que a melhor livraria de Viseu termine desta forma, quanto a mim abrupta. Normalmente não sou uma pessoa que facilmente se emociona. No entanto, confesso, com toda a sinceridade deste mundo e do outro, que fiquei incalculavelmente triste. Senti necessidade de desabafar. Peguei no telemóvel,liguei, contei a má nova, e, do outro lado, as minhas palavras pareciam não soar a verdadeiras. Lamento que toda a dedicação que colocaram neste projecto não fosse devidamente reconhecida e presenteada pelos cidadãos desta pseudo-urbe.
Enfim...os sonhadores...trabalhadores...empreendedores...dinamizadores...uma vez mais são ignorados.
Quanto a mim, agradeço todos os bons momentos que me proporcionaram no vosso espaço de eleição e não esquecerei algumas conversas com um dos responsávies (Fernando) por quem nutro grande estima e admiração.
Parabéns por tudo o que conseguiram! ´
Os viseenses ainda têm um longo caminho para trilhar, no que concerne à cultura, artes, educação...A minha dúvida reside em saber se este caminho, excessivamente ziguezaguiante terá alguém motivado para o calcorrear.
Um abraço amigo,
José Carreira
Ficamos todos mais pobres quando um espaço de cultura fecha no nosso país.
Espero que possam um dia voltar a pôr de pé o vosso sonho. Sobretudo com a qualidade a que nos habituaram.
Sou de Lisboa mas já vos visitei.
Até sempre!
Fiquei sem palavras. Sinto-me mais pobre.
tantos lamentos e tao pouca aprendizagem. gentes, nao o lamentem, sintam-se satisfeitas porque existiu, ainda que tenha sido um tanto fugaz.
encontrei por lá, por ai, um livro que procurava fazia meia duzia de anos.e que tanta falta me fazia.
obrigado
Foi com grande tristeza que li este post...não que não imaginasse que iria acontecer, mas nunca pensei que fosse tão cedo. Às tantas, Viseu não está mesmo preparado para um espaço tão alternativo e sempre na vanguarda.
Parabéns pelo afinco, e pela vontade de querer ser diferente!
Um abraço para todos, especialmente para ti, primo!
É UMA PENA.
:(
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